quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"Missões de Folhetos"

Jesus te ama!!! Quantos de nós já ouvimos essa frase? Uma parcela considerável. Na última postagem ( A ausência de Compaixão. O que esperar?) compartilhei com os amados internautas e irmãos em Cristo que para cumprir o chamado à Grande Comissão é necessário ter em nossos corações o sentimento da compaixão. Permaneço com o olhar voltado para o Ide.

Constantemente recebo, e acredito que o leitor também, folhetos evangelísticos que amiúde são entregues com um olhar de afeto e que são coroados com um célebre: Jesus te ama! Sim ele nos ama. Não há dúvida quanto a isso. Mas a questão é: O Ide se resume a um evangelismo de panfletagem? Não é errada e muito menos inútil tal prática. O erro consiste em suprimirmos a missão integral, o discipulado pessoal pela “missão de folhetos” .

É mais comum que imaginamos presenciar tal estratégia de evangelismo, que por sua vez substitui o discipulado. Entre outros motivos que impulsionam o que chamo livremente de “missão de folhetos” está a idéia da “facilidade”, é teoricamente mais fácil e econômico optar por essa estratégia uma vez que não há a preocupação com o treinamento e capacitação desses amados obreiros. Creio que muitas vidas conheceram a salvação que há em Cristo ao ouvir que o Senhor as amava, mas me pergunto: quantas vidas questionaram a verdade dessa frase, sentada em um ponto de ônibus enquanto via o arauto dessa mensagem embarcar no transporte coletivo?

Pensemos nesse paradoxo: ao pregar uma certeza corre-se o risco de plantar uma dúvida. Por meio do discipulado o risco disso acontecer é muito menor que no evangelismo de panfletagem. Friso novamente, não condeno essa prática, mas não concordo com sua supremacia frente ao discipulado. A seara não nos oferece facilidades, nos oferece labor. Devemos buscar estratégias eficientes para promovermos o nome de Cristo e a Salvação que há nele. Não devemos economizar esforços nessa missão, devemos viver essa missão, pois assim, verdadeiramente saberão que Jesus nos Ama!!!

Gui Rhabelo

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A ausência de Compaixão: o que esperar?


Ide e pregai! Tal ordenança é conhecida por uma grande maioria dos cristãos, não direi que é do conhecimento de  todos os membros do Corpo de Cristo devido ao erro primário que é generalizar. Contudo, é necessário refletirmos sobre as especificidades dessa ordem nos dada pelo autor de ssa fé, dizer que ao não atender  o chamado de Deus para a semear a boa semente, a Palavra de Deus,a Igreja está sendo desobediente é desnecessário.
Afinal pressuponho que se você está lendo esta postagem ( que está em blog de missões ) é porque já saiba disso. No entanto, quando a Igreja se exime do   papel de propagadora das boas novas ela além de desobedecer, demonstra a faltade Compaixão.
Compaixão...é quando você se coloca no lugar de seu semelhante, é quando você se dispõe a compartilhar da dor de seu irmão não por  sentir prazer na dor ou pra mostrar o quanto você é “cristão”, mas por saber que Cristo se doou por você e por quem sofre diante de seus olhos. O evangelho traz em seu bojo a mensagem do amor incondicional de Deus pela humanidade, conferimos  isso em um dos versículos mais conhecidos entre o povo de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”( João 3:16).
Conhecemos essa  verdade bíblica desde  os  nossos primeiros passos após nossa conversão, mas a questão é: fazemos com que essa mensagem seja  conhecida por outros? Talvez sim. O que esperar da Igreja quando a Compaixão se torna um sentimento inútil? Ou quando as festividades ocupam o primeiro plano?
 Percebe-se no seio das Igrejas que tal mensagem ( a descrita em João 3:16 ) é pregada a um público
seleto, resultado do menosprezo pela situação de quem ainda não está cego pelo pecado. Alguns optam em pregá-la apenas para seus parentes e amigos, outros para os amigos  e não para os parentes, e há quem pregue somente para os desconhecidos. Precisamos anunciar o evangelho para todos e todas, o Evangelho deve ser pregado em sua totalidade, assim como deve tocar àquele que o ouve na totalidade do individuo. Mas isso é assunto para outra postagem. Voltemos para os seletos e a mensagem de Amor que ele traz, quando seleciono meu público é porque também fui selecionado, ou no mínimo as mensagens que ouço foram pensadas e editadas, assim também edito a mensagem que Deus tem para o meu próximo, e acima de tudo edito as palavras que Ele dirigiu a mim. Se não fosse assim por que não vivemos 1 João 3:16 ? Que diz: “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos”
Semear a semente na grande seara sem temer e oferecer
mais que palavras aos aflitos, mas sim ofertar nosso amor em sua plenitude,
pois os frutos os seus frutos são cheios de vida. São desafios inerentes a obra
missionária;
Hoje fico por aqui.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A criação parte 1


          

“No princípio, criou Deus os céus e a terra.
A terra porém estava  sem forma e vazia; havia trevas  sobre a face do abismo, e o Espirito de Deus por sobre as águas”

Gênesis  1. 1 e 2

                A atividade criadora de Deus não foi mera organização da matéria, algo tão impressionante é mostrado de maneira extremamente simples, ... “criou Deus os céus e a terra”, ex nihilo (do nada)ou seja não havia matéria prima, o objetivo principal do livro de Gênesis é mostrar o autor da criação, não implicando assim questões de tempo, nenhuma razão existe  para que se estabeleça uma data  para criação da terra ou universo.
                Contudo seria o universo tão complexo , que sua existência dependeria de um arquiteto, ou mera casualidade matemática.
“Disse Deus: haja luz e houve luz”
Gênesis 1. 3  
                Esta informação  implica somente a vontade de Deus, desconsiderando os métodos  para que se alcance a vontade divina , algo que faz com cientistas desconsiderem tal fato  de um ponto de vista cientifico  “se eu não posso ver tocar e testar logo isto não pode ser verdade”.
                Lembrando que a ênfase da criação descrita em Gênesis esta totalmente  voltada para ação criadora de Deus em construir o universo e a terra para que assim toda a atenção esteja voltada para Deus  e não para sua obra.

Próximo  ponto a ser abordado
“Nem em minhas reflexões mais profundos  nunca fui ateu  o suficiente para negar a existência de DEUS.”
Charles Darwin

Por
Emerson S. Santos

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

TRANSRADICAL URBANO








Com o objetivo de auxiliar as igrejas a cumprirem sua missão de transformar a Pátria, a partir do local onde estão inseridas, Missões Nacionais lança o projeto Transradical Urbano. A estratégia busca aliar os conceitos de dois outros projetos: operações missionárias Jesus Transforma e Radical Brasil.

Sob a coordenação do missionário pr. Celso Godoy - coordenador estratégio de Missões para Grupos Específicos, o projeto tem duração de 15 dias, divididos entre treinamento intensivo e ação missionária.  No período de treinamento, os voluntários serão capacitados nos conteúdos de grupos específicos e de plantação de igreja. Em seguida, trabalharão  dentro da comunidade em questão, onde, inclusive, devem ficar hospedados, aplicando os conhecimentos adquiridos.

Um diferencial entre o Transradical e os projetos Trans e Radical Brasil é o envolvimento da igreja local. Esta igreja será responsável pela nova frente, dando prosseguimento aos trabalhos da nova missão. 






 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O teatro como instrumento de evangelismo.

Evangelizar implica em anunciar  o Reino de Deus e a salvação que há em Jesus Cristo. Segue-se a essa afirmação indagações como: anunciar para quê? Por quê? Para quem?  Respectivamente,  propalar  as  boas  novas  do  evangelho  verdadeiro  para indicarmos  o  Caminho  que  conduz  a  vida  eterna  junto  ao  Senhor.  Em  princípio devemos pregar a palavra de Deus em cumprimento a ordenança de Cristo que diz: E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (Mc16:15). Anunciar para  todos que ainda não conhecem   a mensagem da cruz, que só por meio de Jesus Cristo há salvação. 
  A  Palavra  de  Deus  é  imutável,  entretanto  as  maneiras  como  a anunciamos não segue o mesmo axioma, isso porque temos que nos adequar ao  contexto em  que estamos  inseridos.  Isso  não  significa  dizer  que  o ato  de pregar  deva  ser  adaptado  exacerbadamente  ao  ponto  da  pregação  tornar-se banal.  Na  dependência  de  Deus,  temos  que  contextualizar  a mensagem  do evangelho  o  que  geralmente  resulta  na  mudança  de  métodos  que  outrora usávamos, mudança  essa  que  visa  a  eficácia  no  processo  de  comunicação entre emissor  e  receptor.
  O teatro surge então como uma possível estratégia que visa lograr êxito na  transmissão  da  Palavra  e  dos  ensinamentos  de  Cristo.  É  necessário compreender  que  ao  ser  usado  como meio  de  evangelismo  o  teatro  assume  características  próprias  suficientes  para  o  denominarmos  de:  Teatro  Cristão. Através da representação teatral temas do quotidiano são abordados à luz das Escrituras, facilitando  a compreensão dos espectadores.    Para  alcançarmos  sucesso  em  nosso  objetivo  de  evangelizarmos  por meio do teatro é preciso que haja uma capacitaçfsão de quem se disponibiliza e aceita o  chamado,  capacitá-los é  primordial  para manter acesa  a  chama  nos corações ardentes por anunciar a Salvação.

Por:
Gui Rhabelo[1]


[1] Acadêmico do Curso de História – UESC, Colaborador na Congregação de Vila Vital/Vila da Paz

Os perigos do evangelismo assistencialista

Os perigos do evangelismo assistencialista

Assistencialismo

O assistencialismo é a ação de pessoas, organizações governamentais e entidades sociais junto
às camadas sociais mais desfavorecidas, marginalizadas e carentes, caracterizada pela ajuda
momentânea, filantrópica, pontual (doações de alimentos e medicamentos, por exemplo). Tal prática,
desprovida de teoria, não é capaz de transformar a realidade social das comunidades mais
pobres, pois atende apenas às necessidades individuais e a ajuda é feita por meio de doações. A falta
de mudanças estruturais significativas não tira os necessitados da condição de carentes, pois não
há elaboração projetos e políticas assistenciais. Um dos problemas suscitados pelo assistencialismo
é a conservação da situação de carência das camadas marginalizadas por finalidades político-
econômicas, visto que, por ser uma prática de doação, é um ótimo meio de construção de uma imagem
favorável dos doadores em relação a certos públicos (principalmente os mais desinformados).

   Para que haja mudanças na realidade social dos indivíduos marginalizados é necessário um
acompanhamento processual através de projetos elaborados de acordo com as necessidades de cada
comunidade, ou seja, uma assistência social ao invés de um assistencialismo.

.
Evangelismo
   Dentro  do contexto do que é evangelismo, (proclamação do evangelho  de Jesus Cristo)
muitas igrejas tem trocado o verdadeiro evangelismo por panfletagem e assistencialismo, deixando
assim de cumprir o seu mais importante papel dentro do reino de Deus,  em meio a sociedade.
  Não é de hoje que vemos que igrejas que  gastam desenfreadamente tempo e dinheiro com
shows eventos dentre outros  artifícios  para entreter pessoas,  deixando  a palavra de Deus em
segundo plano  isso quando ela é citada, e pouco é feito em relação ao verdadeiro   evangelismo, há
uma total  falta de sensibilidade por parte destas agencias do reino, para com as pessoas que estão
indo ladeira  abaixo rumo a perdição e ao lamaçal de pecado.
 Pessoas que devem receber  o peixe e não aprender a pescar, nos deparamos com uma
situação que  já  se tornou comum, igrejas ou ONGs    que fazem  doações de roupas comida dentre
muitas outras coisas, porém não há compromisso  real de reestruturar e dar condições desta pessoa
refazer a sua vida, criando  assim o vinculo de necessidades, se eu preciso de pessoas dentro da igreja
basta eu doar cem cestas básicas e terei cem pessoas dentro convertidas, entendo quando
candidatos usam desta estratégia para conquistar votos, entenda meu  raciocínio seu eu dou a uma
pessoa comida, ela come e quando a fome bater ela volta para pedir mais, mas se eu ensinar a esta
pessoa a conquistar o seu alimento com trabalho, eu corro o  risco desta pessoa se  torna
independente não mais precisando da minha ajuda, isto é os que os candidatos fazem, agora quando
igrejas fazem isso por ociosidade e para reduzir o trabalho, temos pessoas que vem a igreja por tudo,
menos ouvir a palavra de Deus, nunca se ouviu tanto falar da necessidade de um avivamento, eu digo
precisamos conhecer mais a DEUS.     Concluindo, oramos para que as igrejas venham entender que evangelismo é algo de extrema
importância que deve haver comprometimento e responsabilidade, deixando a panfletagem de lado
e partindo  para o evangelismo real, onde pessoas sejam verdadeiramente convertidas, não
dependentes de eventos ou ajuda orçamentária e que sejam conhecidas por amar a DEUS acima de
tudo.
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos
os homens”
(1coríntios 15:19)

Por: Emerson S. Santos

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